En la clase pobre, en la clase media, en la calle, en las escuelas, en todos lugar, se ven jóvenes de barriga. Es un problema: es una apelación a la continuidad de la infancia?, es una defensa? es no querer crecer? es que?…..
Segundo o IBGE, 20,4% de todos os nascidos são filhos de meninas com menos de 19 anos; 90% das crianças crescem sem presença do pai. Entre 1998 e 2006, mais de 5 milhões de meninas entre 10 e 19 anos se tornaram mães no Brasil, média de 560 mil por ano – uma a cada 55 segundos. Em 2006, pouco mais de 573 mil adolescentes tiveram filhos, o que representa 20,4% de todos osnascimentos no país no período, segundo o IBGE.
Os altos índices de natalidade entre as adolescentes brasileiras preocupam os especialistas. “Quando a gravidez se dá antes dos 16 anos, a imaturidade física, funcional e emocional predispõe ao surgimento de várias complicações”, diz Valéria Vorlander, diretora do Instituto Possível. O órgão coordena o projeto Jovens Mães, que orienta e apóia as gestantes de 10 a 18 anos. “Percebemos que esse é uma grave problema social, tanto para a mãe quanto para a criança”, completa Valéria.
Estudo realizado pela médica Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente no Estado de São Paulo, mostra que quase 90% dos filhos frutos de gestações precoces acabam sendo cuidados apenas pelas mães, sem a ajuda do pai da criança. A adolescente, na maioria dos casos, abandona a escola.
Caso de saúde pública
“A gravidez na adolescência é um caso de saúde pública”, diz a enfermeira Sheila Leal, coordenadora do grupo de adolescentes gestantes do Hospital e Maternidade Interlagos. Para ela, os jovens têm informação sobre os métodos contraceptivos, mas falta orientação adequada e espaço para discussão. “Deveria haver uma maior interação entre escolas e unidades de saúdes”, opina a enfermeira.l
“Meu conselho é para as meninas se cuidarem”
Valdenice Teixeira Grando tem apenas 18 anos, mas já está grávida pela segunda vez. A primeira foi aos 14 anos. O segundo filho deve nascer em algumas semanas e se chamará Guilherme.
Freqüentadora do grupo de adolescentes gestantes do Hospital e Maternidade Interlagos, ela não se arrepende das duas vezes em que ficou grávida, mas aconselha outras meninas como ela. “Antes de ter filhos, a mulher tem de estudar e trabalhar. Um filho muda tudo. Aconselho as meninas a sempre se cuidarem.”
Colega de Valdenice, Patrícia Mara Barbosa, 17 anos, está grávida pela primeira vez. O filho se chamará Kevin. Uma nova gravidez, entretanto, “só daqui há uns seis anos, quando tudo estiver certinho”.
Filed under: comportamiento, problemas brasileros, adolecentes, brazilian demografic, brazilian problems, estadisticas brasil, estadisticas demograficas, estadisticas demográficas brasileras, estaditicas, estatísticas, estatísticas brasileiras, estatísticas jovens, estatiticas jovens maes, esttísticas demograficas, gravides precoçe, jovenes brasileiros, jovens, jovens brasileiros, madre adolecentes, madres solteras, maes adolescentes
:: lo mas comentado